Saiba tudo sobre a contabilidade para fisioterapeutas e clínicas de fisioterapia

Contabilidade para fisioterapeuta: confira este guia completo!

A contabilidade para fisioterapeuta e clínicas de fisioterapia engloba uma gama de serviços que orienta e auxilia este profissional do início ao sucesso de sua jornada. A propósito, este apoio especializado começa antes mesmo da abertura de uma empresa.

É válido mencionar que logo ao se formar na área, os fisioterapeutas têm um universo de possibilidades para construir a carreira. Eles podem atuar em hospitais, clínicas, atendimento domiciliares ou até mesmo montar o próprio espaço de trabalho. 

Diante disso, começam a surgir dúvidas, como: quais impostos um fisioterapeuta tem que pagar? Como abrir uma clínica? Como a contabilidade pode ajudar?

Neste artigo, desvende a resposta para estas e diversas outras perguntas relacionadas. Ainda aqui, descubra também como funciona a contabilidade para fisioterapeutas e clínicas de fisioterapia.

Como a contabilidade para fisioterapeutas pode ajudar?

A contabilidade para fisioterapeutas e clínicas de fisioterapia se relaciona a um conjunto de serviços e práticas essenciais para garantir o devido cumprimento das obrigações fiscais, tributárias e contábeis da área. 

Especialmente para quem é pessoa jurídica, é obrigatório contar com um serviço de contabilidade na empresa. Entretanto, essa necessidade não se restringe à exigência legal.

Os contadores são indispensáveis para manter as finanças da empresa em ordem, além de ajudar a reduzir custos, oferecer insights e consultoria, e auxiliar nas áreas de recursos humanos e departamento pessoal. Confira detalhadamente a seguir.

1. Planejamento financeiro

A contabilidade permite aos fisioterapeutas e clínicas de fisioterapia elaborar um planejamento financeiro sólido.

Com a ajuda de profissionais experientes, é possível estabelecer metas de faturamento, controle de despesas e investimentos necessários para o crescimento do negócio na área da saúde.

2. Controle de custos

Outros benefícios importantes da contabilidade são a identificação e o controle dos custos operacionais da clínica, como materiais, equipamentos, folhas de pagamento e despesas administrativas.

Isso ajuda a otimizar os recursos financeiros e a reduzir desperdícios. Assim, os contadores também contribuem para que a margem de faturamento da empresa seja mais positiva e sustentável a longo prazo.

3. Gestão tributária

Em sua atuação, o contador especializado também orienta os fisioterapeutas quanto à adoção de melhores práticas tributárias.

Garantindo o recolhimento correto dos impostos de acordo com a legislação vigente, os contadores desempenham um papel excepcional para evitar problemas com o fisco.

4. Análise de rentabilidade

Através da contabilidade para fisioterapeuta e clínicas de fisioterapia, é possível analisar a rentabilidade dos serviços prestados pelos profissionais.

Com isso, há como identificar quais serviços são mais lucrativos e tomar decisões mais estratégicas para maximizar os resultados financeiros.

5. Regularidade fiscal

Manter a regularidade fiscal é essencial para evitar penalidades e problemas legais. Por isso, a contabilidade garante que os fisioterapeutas e clínicas estejam em conformidade com as obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias, sempre atualizados com as mudanças na legislação, preservando a imagem do negócio.

6. Suporte na expansão do negócio

Muitos profissionais não fazem ideia, mas o auxílio da contabilidade também ajuda a avaliar a viabilidade de expandir o negócio.

Seja como carreira independente, seja ao abrir uma clínica de fisioterapia, os contadores identificam oportunidades de diversificar os serviços oferecidos, garantindo que as decisões sejam embasadas em informações financeiras precisas e estratégicas.

Contabilidade para fisioterapeuta: ser autônomo, CLT ou PJ?

Uma dúvida no início de carreira que muitos profissionais da fisioterapia possuem é quanto ao regime de atuação. Afinal, é melhor prestar serviços como autônomo, CLT ou PJ? Para compreender o mais vantajoso, é fundamental observar detalhadamente as diferenças de cada um.

Fisioterapeuta autônomo

O fisioterapeuta autônomo trabalha de forma independente, sem vínculo empregatício com uma empresa, o que lhe confere liberdade na gestão do próprio negócio. 

No entanto, essa modalidade implica uma maior carga de responsabilidades, tanto na captação de clientes quanto na administração financeira, além da ausência de benefícios trabalhistas.

Isso sem contar que o fisioterapeuta autônomo acaba pagando uma taxa mais pesada nos impostos sobre o faturamento. Esses impostos podem chegar aos 27,5% e são pagos via Carnê Leão ou um Recibo de Pagamento de Autônomo (RPA).

Fisioterapeuta CLT

O regime CLT estabelece um contrato formal entre o profissional e a empresa (como clínicas e hospitais), garantindo direitos e deveres previstos entre as partes pela legislação trabalhista.

Nesse caso, o fisioterapeuta recebe um salário fixo mensal e benefícios (como férias remuneradas, décimo terceiro salário, FGTS etc.). Porém, ele tem menos autonomia com relação à gestão do próprio tempo e agenda.

Os impostos também são tão pesados quanto na atuação como autônomo e, por isso, também não chega a ser a opção mais vantajosa.

Fisioterapeuta PJ

A opção mais vantajosa para fisioterapeutas costuma ser a formalização como pessoa jurídica (PJ). Aliás, essa é a opção que mais atrai olhares pelos recém-formados. Ao constituir uma empresa, o profissional pode usufruir de benefícios significativos, como:

  • liberdade para fazer os próprios horários;
  • escalabilidade no faturamento;
  • benefícios fiscais;
  • cargas tributárias menos pesadas.

Ao ser pessoa jurídica, por exemplo, é possível reter até 6% dos impostos legalmente. Ademais, com o auxílio da contabilidade para fisioterapeuta e clínicas de fisioterapia, um contador pode analisar possíveis aberturas para reduzir ainda mais a carga tributária, sem escapar do que está na lei.

Tipos de empresa para fisioterapeuta

Tendo em vista que ser fisioterapeuta PJ é a opção mais vantajosa para quem busca ser dono do próprio negócio, é preciso saber também que existem diversos tipos de empresa.

Ao considerar abrir um CNPJ para fisioterapeuta e clínicas de fisioterapia, a escolha pode ser feita com base na natureza jurídica da empresa. Nesse sentido, cada uma propõe uma solução para as mais diferentes necessidades e objetivos.

A primeira opção, procurada excepcionalmente por quem pretende abrir uma clínica com mais sócios, é a Sociedade Limitada (LTDA). Esse modelo de natureza jurídica estabelece que o capital da empresa deva ser dividido em cotas. 

Dessa forma, ao adotá-la, a parcela de cada sócio na empresa é congruente com a sua quantidade de cotas. 

Por outro lado, caso o fisioterapeuta opte por seguir carreira independente, mas ainda assim queira usufruir dos benefícios da Sociedade Limitada, existe um tipo societário específico: a Sociedade Limitada Unipessoal.

Como o próprio nome já diz, nessa modalidade, o empresário não precisa ter sócios. Além disso, o patrimônio pessoal pode ficar protegido e totalmente separado do patrimônio da empresa.

Outro tipo de empresa para fisioterapeuta é a Empresa Individual, em que o nome da empresa deve ser o mesmo do nome do empresário. 

Para este CNPJ, sobretudo, a maior característica é que o patrimônio pessoal se mistura com o patrimônio da empresa. Então, se por acaso a empresa do fisioterapeuta tiver problemas financeiros, o patrimônio pessoal fica em risco.

Fisioterapeuta pode ser MEI?

Em sua essência, a fisioterapia é uma profissão regulamentada que exige diploma e, inclusive, tem um Conselho próprio. Por essa razão, os fisioterapeutas não podem ser MEI.

E isso acontece justamente porque para ser MEI, a atividade profissional deve estar na lista de atividades permitidas para Microempreendedor Individual (CNAE) – e esta não inclui fisioterapeutas, médicos, advogados, dentistas, enfermeiros ou outra profissão que possua regulamentação.

Como abrir um CNPJ para fisioterapeuta e clínicas de fisioterapia?

A contabilidade para profissionais da saúde pode orientar e auxiliar em todo o processo de abertura de CNPJ para fisioterapeuta e clínicas de fisioterapia.

De modo geral, esse processo costuma ser rápido, mas é preciso ficar atento. Qualquer erro ou tomada de decisão sem a devida avaliação pode resultar em problemas mais tarde.

Por isso, antes de tomar qualquer medida, busque uma contabilidade especializada, como a Consultoria R2 Saúde.

Confira como é o passo a passo para abrir um CNPJ para fisioterapeuta ou clínicas de fisioterapia!

Passo 1: Definir o tipo de empresa 

O primeiro passo para abrir um CNPJ para fisioterapeuta ou clínicas de fisioterapia é definir o tipo de empresa mais adequado para a atividade.

Como mostramos anteriormente, a Sociedade Limitada, Sociedade Limitada Unipessoal e a Empresa Individual são alguns dos tipos mais usados.

Porém, ao avaliar exatamente as necessidades do profissional, bem como objetivos de expansão e segmento, o contador pode dizer com precisão qual a melhor opção.

Passo 2: Fazer a inscrição na Junta Comercial e solicitar o CNPJ 

Após definir o tipo de empresa, é necessário efetuar o registro na Junta Comercial do estado onde a empresa será estabelecida. Feito isso, basta solicitar o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal.

Novamente, todo esse processo pode ser realizado facilmente com a ajuda de um contador especializado.

Passo 3: Fazer a inscrição estadual

Para empresas que realizam atividades sujeitas à incidência de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), como é o caso de clínicas de fisioterapia que vendem produtos ou serviços, é necessário obter a inscrição estadual.

Esse registro, por sua vez, deve ser feito na Secretaria da Fazenda do estado onde a empresa está localizada.

Passo 4: Licenças e alvarás

Com o CNPJ feito, assim como as inscrições necessárias na abertura da empresa, ainda faltam mais alguns procedimentos.

Neste caso, se o profissional deseja abrir uma clínica de fisioterapia, ele deverá obter as licenças e os alvarás necessários para o funcionamento da empresa.

Esse registro é fundamental para a Vigilância Sanitária. São as autorizações municipais e demais exigências específicas que viabilizam a atuação na área da saúde de forma segura e legal.

Passo 5: Realizar as obrigações fiscais e tributárias

Após a regularização da empresa, é importante ficar em dia com as obrigações fiscais e tributárias. E mais uma vez, o serviço de contabilidade para fisioterapeuta e clínicas de fisioterapia continua sendo fundamental.

Isso é importante para manter o negócio em dia com o fisco e assegurar uma organização inteligente das finanças.

Afinal, abrir uma empresa é fácil, difícil é manter o empreendimento ao longo do tempo. Como mostrado no relatório divulgado no Mapa de Empresas do Governo Federal, cerca de 2,1 milhões de empresas foram fechadas apenas em 2023. Esse número corresponde a um aumento de 25,7% ao ano anterior.

Ou seja, embora o Brasil tenha um bom potencial empreendedor, muitos negócios não se sustentam por muito tempo.

Logo, é válido destacar que o papel da contabilidade é justamente permitir que o empreendedor possa focar seu sucesso sem perder tempo com as questões burocráticas.

Qual é o melhor regime tributário para fisioterapeuta e clínicas de fisioterapia?

A escolha do regime tributário adequado pode impactar diretamente na carga tributária e na forma como os impostos serão recolhidos. Por isso, o mais indicado é contar com uma contabilidade especialista no assunto.

Ao se formalizar como uma pessoa jurídica, o profissional pode ser enquadrado em um dos três regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.

O Simples Nacional é um regime simplificado de tributação que beneficia micro e pequenas empresas, incluindo fisioterapeutas autônomos. Ele unifica diversos impostos em uma única guia, facilitando o recolhimento dos tributos.

Já o Lucro Presumido é indicado para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões. Neste regime, a base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social é determinada com base em uma margem de lucro presumida pela Receita Federal. 

Essa opção, sobretudo, pode ser vantajosa para clínicas de fisioterapia que possuem uma margem de lucro superior à presumida.

Em contrapartida, o Lucro Real é obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões e também pode ser adotado de forma facultativa por empresas menores.

Neste regime, o imposto é calculado com base no lucro líquido apurado no período, o que pode ser vantajoso para clínicas de fisioterapia que possuem despesas elevadas e uma margem de lucro real menor que a presumida.

A escolha do melhor regime tributário para fisioterapeutas e clínicas de fisioterapia depende de diversos fatores, como o faturamento anual, despesas dedutíveis e as particularidades do negócio.

É importante realizar um estudo detalhado da situação financeira da empresa e projetar os impactos tributários de cada regime antes de fazer a opção.

Contabilidade para fisioterapeutas e clínicas de fisioterapia com a R2 Saúde

A R2 Saúde é uma contabilidade para profissionais da saúde, que presta auxílio contábil em diversos segmentos, incluindo fisioterapeutas e clínicas de fisioterapia.

Aqui, você pode contar com serviços prestados por contadores experientes e atualizados na legislação, não precisando lidar com a parte burocrática do seu negócio sozinho.

Seja para abrir uma empresa, seja para cuidar da sua rotina contábil e fiscal com tranquilidade, conte com a Consultoria R2 Saúde na sua jornada como fisioterapeuta de sucesso.

Fale diretamente com um de nossos especialistas. Entre em contato hoje mesmo!

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